sexta-feira, 16 de outubro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

ESCOLA DA FANTASIA


A escola da fantasia despreza a quem ela mais precisa o professor. Esta é a escola defendida pelos governadores e políticos autores da ADIN, ação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF),para que seja declarada a inconstitucionalidade do PISO DO LULA. Ação essa, que avacalha o piso do Lula, mexe nos direitos conquistados pelo magistério brasileiro,usurpa o piso real do Lula,que é uma conquista dos professores do Brasil,conquista essa de mais de quarenta anos de luta do magistério brasileiro comandado, pelos sindicatos dos professores estaduais do Brasil juntamente com a Confederação Nacional dos Professores do Brasil(CNTE). Por isso, nós professores, não aceitamos a liminar do governador querendo considerar a nossa greve ilegal. A nossa luta pelo piso dado pelo presidente Lula, pelo nosso Plano de Carreira e Remuneração e demais conquistas, é totalmente legal. Ilegal, imoral, inconstitucional é querer usurpar o piso dado pelo presidente Lula. Piso esse, que reconhece o trabalho do professor, valorizando-o salarialmente, profissionalmente e socialmente. Profissional este, que ao longo dos anos, teve os seus salários corroídos, congelados e usurpados pelas políticas educacionais dos presidentes antecessores ao Lula. Estas medidas objetivando usurpar o piso do Lula, as nossas conquistas e querendo considerar a nossa greve ilegal, só tem gerado indignação, raiva e revolta na educação do Ceará e do Brasil. A APEOC, juntamente com todos os sindicatos e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, vão continuar lutando para que a Justiça do Ceará corrija a injustiça de querer massacrar uma categoria que está em luta para garantir os seus direitos, inclusive o de greve. Só vai acontecer uma revolução na educação do Ceará e do Brasil, transformando escolas fantasias em escolas reais, quando os governadores,os prefeitos e os políticos aprenderem a respeitar, valorizar e reconhecer os professores,suas lutas e suas conquistas salariais,profissionais e sociais.Para transformar a escola fantasia em escola real,é preciso repensar a escola em sua totalidade administrativa,pedagógica e financeira.Para que a escola seja de qualidade real e não fictícia,necessário se faz mudanças imediatas em toda sua estrutura administrativa,pedagógica , financeira,social, política e econômica . Não se pode falar em escola de real qualidade com as mazelas que perduram até hoje em nossas escolas. Professores sem salários dignos. Professores temporários, terceirizados, sem garantias, sem direitos trabalhistas, bóias frias da educação. Professores com Planos de Carreira e Remuneração ultrapassados, desatualizados. Falta de concurso público para garantir o acesso ao magistério somente através dele, evitando desta forma a politicalha pedagógica. Salas de aula com excesso de alunos. Falta de qualificação real e efetiva dos professores, de maneira que permita o acesso dos mestres não só na pós-graduação, mas também no mestrado e doutorado. Excesso da jornada de trabalho, não permitindo aos mestres tempo para estudar, pesquisar e relaxar. Esse excesso de trabalho tem levado os educadores ao estresse e a diversos tipos de doenças, inclusive ao “teacher burnout”.A falta de uma previdência real que garanta aos mestres o zelo e a garantia de sua saúde,sem restrições de consultas e exames médicos. Carência de materiais pedagógicos em todos os níveis. Faltam de profissionais de apoio pedagógico, psicólogos, psicopedagogos, supervisores, orientadores e técnicos em educação. A manipulação de grupos gestores e organismos colegiados tem sido um entrave na implantação de uma escola democrática. Para que a escola seja real e não fantasiosa é preciso curar essas mazelas. Para que isto aconteça é preciso reconhecer, assegurar e resguardar os direitos do magistério brasileiro. Abaixo os politiqueiros da ADIN,que querem implantar o piso pirata e a educação pirata.Não é a toa que esses governadores estão sendo considerados, chamados pela categoria de traidores dos professores do Ceará e do Brasil .inimigos da educação brasileira. O Piso da ADIN, ou seja, o piso pirata é o piso dos pinóquios da política brasileira é o piso dos governadores que estão distanciados da realidade social, salarial, econômica dos professores do Brasil e que desejam que os mesmos façam parte de uma categoria em extinção, terceirizada, temporária e desvalorizada. É preciso que estes governadores saibam que investimento real na educação se faz investindo na formação dos professores, na carreira deles, respeitando suas especificidades profissionais.


                                                                                                            Paulo James Queiroz Martins

                                                                                                                   pjqm@ibest.com.br

SALÁRIO DO PROFESSOR NO BRASIL

Em 16 estados, salário de professores do ensino básico é inferior à média naciona
Pior salário está em Pernambuco (R$ 982), o melhor, no DF (R$ 3.360).
Dados do MEC mostram remuneração média de educadores em 2008.
Matrículas em escolas públicas e particulares caem 2,3% em 2009 Senado aprova reajuste para ministros do STF e procurador-geral da República Número de matrículas em escolas públicas municipais e estaduais cai 3,1% Calculadora mostra quanto você ganha por dia e por hora de trabalho
Levantamento realizado pelo G1 a partir de informações do Ministério da Educação (MEC) mostra que os professores da rede básica de educação de 16 estados recebem salário inferior à média nacional, de R$ 1.527 mensais. (A primeira versão desta reportagem dizia que os salários eram menores em 15 estados. O texto já foi corrigido.)
Os professores do Distrito Federal são os mais bem remunerados – R$ 3.360, mais que o dobro da média brasileira. O Brasil tem 1,7 milhão de professores na rede básica de ensino.
Os números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal. Os valores já incluem gratificações e considera a renda do trabalho padronizado para 40 horas semanais.
Os números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal
Em 2003, a média nacional era de R$ 994, o que revela um crescimento de R$ 53,6% na renda dos professores nos últimos cinco anos. Em relação a 2003, quando 19 estados remuneravam seus professores com valores inferiores à média nacional, houve uma pequena melhora dos salários.
O levantamento do MEC sobre a folha de pagamento dos educadores também mostra que o professor de Pernambuco é o profissional que recebe a pior remuneração: R$ 982. Em comparação com os R$ 3.360 mensais de média recebidos pelos professores do Distrito Federal, a diferença é de 242%. Para chegar a esses dados, o MEC cruzou dados do próprio ministério com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Há cinco anos, os professores do Piauí, com R$ 539, tinham a pior remuneração, enquanto os profissionais de Pernambuco recebiam R$ 701. De 2003 até 2008, os educadores do Piauí viram a sua remuneração dobrar – hoje é de R$ 1.105 – enquanto os profissionais pernambucanos tiveram apenas R$ 281 de aumento.
Em 16 estados, salário de professores do ensino básico é inferior à média nacional
Pior salário está em Pernambuco (R$ 982), o melhor, no DF (R$ 3.360).
Dados do MEC mostram remuneração média de educadores em 2008.
Matrículas em escolas públicas e particulares caem 2,3% em 2009 Senado aprova reajuste para ministros do STF e procurador-geral da República Número de matrículas em escolas públicas municipais e estaduais cai 3,1% Calculadora mostra quanto você ganha por dia e por hora de trabalho
Levantamento realizado pelo G1 a partir de informações do Ministério da Educação (MEC) mostra que os professores da rede básica de educação de 16 estados recebem salário inferior à média nacional, de R$ 1.527 mensais. (A primeira versão desta reportagem dizia que os salários eram menores em 15 estados. O texto já foi corrigido.)
Os professores do Distrito Federal são os mais bem remunerados – R$ 3.360, mais que o dobro da média brasileira. O Brasil tem 1,7 milhão de professores na rede básica de ensino.
Os números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal. Os valores já incluem gratificações e considera a renda do trabalho padronizado para 40 horas semanais.
Números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal
Em 2003, a média nacional era de R$ 994, o que revela um crescimento de R$ 53,6% na renda dos professores nos últimos cinco anos. Em relação a 2003, quando 19 estados remuneravam seus professores com valores inferiores à média nacional, houve uma pequena melhora dos salários.
O levantamento do MEC sobre a folha de pagamento dos educadores também mostra que o professor de Pernambuco é o profissional que recebe a pior remuneração: R$ 982. Em comparação com os R$ 3.360 mensais de média recebidos pelos professores do Distrito Federal, a diferença é de 242%. Para chegar a esses dados, o MEC cruzou dados do próprio ministério com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Há cinco anos, os professores do Piauí, com R$ 539, tinham a pior remuneração, enquanto os profissionais de Pernambuco recebiam R$ 701. De 2003 até 2008, os educadores do Piauí viram a sua remuneração dobrar – hoje é de R$ 1.105 – enquanto os profissionais pernambucanos tiveram apenas R$ 281 de aumento.
Em 16 estados, salário de professores do ensino básico é inferior à média nacional
Pior salário está em Pernambuco (R$ 982), o melhor, no DF (R$ 3.360).
Dados do MEC mostram remuneração média de educadores em 2008.
Matrículas em escolas públicas e particulares caem 2,3% em 2009 Senado aprova reajuste para ministros do STF e procurador-geral da República Número de matrículas em escolas públicas municipais e estaduais cai 3,1% Calculadora mostra quanto você ganha por dia e por hora de trabalho
Levantamento realizado pelo G1 a partir de informações do Ministério da Educação (MEC) mostra que os professores da rede básica de educação de 16 estados recebem salário inferior à média nacional, de R$ 1.527 mensais. (A primeira versão desta reportagem dizia que os salários eram menores em 15 estados. O texto já foi corrigido.)
Os professores do Distrito Federal são os mais bem remunerados – R$ 3.360, mais que o dobro da média brasileira. O Brasil tem 1,7 milhão de professores na rede básica de ensino.
Os números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal. Os valores já incluem gratificações e considera a renda do trabalho padronizado para 40 horas semanais.
Números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal
Em 2003, a média nacional era de R$ 994, o que revela um crescimento de R$ 53,6% na renda dos professores nos últimos cinco anos. Em relação a 2003, quando 19 estados remuneravam seus professores com valores inferiores à média nacional, houve uma pequena melhora dos salários.
O levantamento do MEC sobre a folha de pagamento dos educadores também mostra que o professor de Pernambuco é o profissional que recebe a pior remuneração: R$ 982. Em comparação com os R$ 3.360 mensais de média recebidos pelos professores do Distrito Federal, a diferença é de 242%. Para chegar a esses dados, o MEC cruzou dados do próprio ministério com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Há cinco anos, os professores do Piauí, com R$ 539, tinham a pior remuneração, enquanto os profissionais de Pernambuco recebiam R$ 701. De 2003 até 2008, os educadores do Piauí viram a sua remuneração dobrar – hoje é de R$ 1.105 – enquanto os profissionais pernambucanos tiveram apenas R$ 281 de aumento.

DIRETORES DE ESCOLAS PÚBLICAS PENALIZADOS

           Os professores diretores das escolas públicas estaduais foram penalizados,perderam a aposentadoria especial de professor.Como sabemos ,os integrantes e ex-integrantes do núcleo gestor das escolas nunca deixaram de ser professor ao assumirem o cargo de direção,seja ele administrativo,pedagógico,financeiro ou articulador comunitário.Sabe-se que o grupo gestor de uma escola é peça fundamental do seu fazer pedagógico.É da articulação deste grupo com os demais colegas professores e a comunidade que se possibilita uma escola de qualidade total,onde o aluno alem de aprender a ler,escrever e as desvendar as ciências,aprenda também a exercer e a exercitar a sua cidadania. Por que punir professores que estão ou já estiveram e cargo de direção,compondo o grupo gestor de escolas? Não existe resposta para este absurdo! Ao fazer parte do grupo gestor de uma escola,o professor não deixa de exercer a sua profissão em sala de aula,ao contrário ele passa a trabalhar em uma sala de aula globalizada,a escola.Portanto é um absurdo,é um contra-censo a retirada da aposentadoria especial dos professores que participam ou participaram dos grupos gestores das escolas públicas estaduais do Ceará .Em nome da categoria e apelando para o bom censo do governador Cid Gomes e dos Deputados Estaduais,solicitamos o restabelecimento da aposentadoria especial de professor para todos os professores que participam ou participaram da gestão das escolas públicas estaduais,comforme  preceitua o parágrafo 2º do artigo 67 da Lei Federal Nº 9393/96(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) com a redação dada pela Lei Federal 11301 de 2006.
    PAULO JAMES QUEIROZ MARTINS