segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A ARTE DA GUERRA, A ARTE DA GREVE


A greve pode ser comparada a uma guerra, guerra por direitos usurpados, direitos negados. Quem vence na guerra da greve de uma categoria é quem tem as melhores armas, as melhores estratégias e o conhecimento do terreno onde a batalha está sendo travada.


No mundo globalizado, as guerras são travadas principalmente no campo das idéias, nas diferentes áreas das atividades humanas, e os grandes vencedores não disparam um tiro sequer.


Atualmente, cotidianamente vivemos em meio a um permanente exercício bélico de razões e contrarrazões. O consenso pregado por Habermas parece ter negado pelas evidências do tempo: para estar em guerra, basta ter nascido.


                  Guerra social, cultural, econômica, religiosa, cientifica, filosófica, educacional, etc. são elementos permanentes do nosso cotidiano. Nem mesmos os bravos e fortes parecem ser exaltados.


Não se engane e nem se deixe enganar por aqueles que usam as assembléias de nossa categoria para querer imporem os seus pensamentos e ideologias maquiavélicas dessintonizadas da nossa realidade e da realidade da nossa categoria.


Por traz de tudo isso existe interesses contrários e escusos a nossa categoria.


Não se enganem com aqueles que mesmo usando as ferramentas de luta que o nosso sindicato oferece se aproveitam da nossa luta, das nossas assembléias e da democracia para denegrir o Sindicato APEOC


Não se engane com aqueles que tentam usar as nossas assembléias para fazerem discursos de dispersão e desunião da nossa categoria. Por traz deles existem as estratégias maquiavélicas da destruição, da manipulação. É a estratégia do quanto pior,melhor.


Não se enganem com aqueles que pregam e querem o radicalismo na greve. Guerra e Greve sem estratégias, sem armas, sem recuos, com radicalismo exacerbado, sem negociação, sem respeito ao comando leva qualquer categoria a derrota, a ruínas, ao abismo e ao fracasso.


Não acreditem naqueles que apregoam a desfiliação em massa do Sindicato APEOC.


Este sindicato é o nosso real instrumento de luta, é forte e sua fortaleza foi construída na luta do magistério cearense. Já nos tem dado varias conquistas no decorrer de sua existência. É legal, é reconhecido pela justiça.


Sabemos que tanto na guerra, como na greve, é necessário ter maturidade, flexibilidade, coerência nas atitudes e ações e estar aberto ao diálogo e as negociações. É necessário fazer um desvio da rota original quando uma oportunidade fortuita se apresentar.


Como diz o mestre Sun Tzu,”o exercito controla sua vitória de acordo com o inimigo que tem diante de si. É assim também na greve que é uma guerra social. Para ser vitorioso,um exército deve adaptar-se ao terreno onde se move,deve ser como a água,que não tem forma constante - deve ser capaz de mudar e se transformar.


Toda guerra, toda greve deve ser baseada no logro, no ardil e na dissimulação. O papel do líder ou comandante é manipular e manobrar o inimigo para obter vantagens. O nosso inimigo não é a categoria e nem o sindicato. Nossos inimigos são: o governador e sua base aliada.


Como fala o mestre Sun Tzu,”mesmo quando tu fores capaz de atacar,exibe incapacidade,finge desordem. Jamais deixe de oferecer ao inimigo um engodo.


Diz também o mestre que guerras longas e campanhas prolongadas cansam o moral das tropas e dispersam recursos. Evitar guerras longas ajuda a evitar duas armadilhas que andam de mãos dadas: os gastos e a exaustão. Isso também vale para greve de qualquer categoria.


Aquele que consegue modificar suas táticas, suas estratégias de acordo com o oponente, e assim alcançar a vitória, pode ser chamado de general celestial ou divino.


Dissimular sempre. A percepção é mais poderosa do que o fato. É preciso manipular a psicologia do inimigo para tirar vantagens. É preciso conhecer bem o terreno físico da batalha (o alto, e o baixo, o longe e o perto, o largo e o estreito. É preciso conhecer de antemão as ameaças e as oportunidades que o céu e a terra apresentam.


Entender errado ou não entender astutamente as várias configurações do terreno pode custar caro, tanto para a reputação quando para os resultados finais. É preciso entender as configurações do solo da batalha. Não podemos ignorar as armas, a força, o poder e o conhecimento do inimigo.


Se as circunstâncias não são favoráveis, os planos devem ser modificados. Aqui Sun Tzu está fazendo referência específica à necessidade de se manter flexível sob circunstâncias variáveis e estar preparado para tomar o rumo da vantagem quando ela ocorrer.


O supremo mérito do vencedor consiste em quebrar a resistência do inimigo sem necessidade de empreender a luta armada.


Mestre Sun Tzu autor do livro a arte da guerra foi um general chinês que viveu no século IV a.C. Foi um dos homens mais versados na arte militar e, até, na difícil técnica de bem dispor de recursos para fazer face às dificuldades. Homem especialista em indicações eficazes para situação de conflito.


As teses deste lendário filósofo- estrategista extrapola a arte bélica, podendo repercutir nas realizações de todas as pessoas em geral: homens e mulheres, civis e militares, empregados e patrões, parlamentares e eleitores, professores e estudantes, ricos e pobres, religiosos e ateus encontrarão nos escritos de Sun Tzu indicações eficazes para situações de conflito.


É preciso rever nossas estratégias, para dignificarmos as negociações para não banalizarmos o direito à greve. Ninguém deseja ser um perdedor todos querem o sucesso, o êxito e, assim parecem que aprendemos muito com Sun Tzu,que busca ensinar como vencer todas as batalhas.Trinta dias foi dado ao governador,a greve foi suspensa mas se o governador não resolver nossas pendências e não cumprir com o acordo firmado com a categoria , a greve voltará com toda força e vigor e com o apoio de todos.


Paulo James Queiroz Martins – Representante da APEOC em Maranguape


BLOG INFORMATIVO PAULO JAMES


pjqm@ibest.com.br                             

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

CRISTO LIBERTADOR



Jesus Cisto morreu crucificado dando-nos um grande exemplo de justiça e amor ao próximo. Com aquele ato, ele nos quis dizer que jamais o homem deve ficar de braços cruzados perante a fome, a miséria, a corrupção, e de todas as formas de injustiças sociais.

As injustiças praticadas contra os professores do Ceará pelo governador Cid Gomes, tentando destruir o plano de cargos e carreira do magistério cearense e o não pagamento do valor real do piso do Lula, deixou os professores revoltados, frustrados e decepcionados com tamanha desvalorização social, profissional e salarial. É de fazer dó e piedade o tratamento do governador para com os educadores. Tal tratamento levou a nossa categoria juntamente com o Sindicato APEOC a construir uma das maiores greves do nosso estado.

Nós professores não devemos baixar a cabeça, nem  devemos nos intimidar e nem ter medo dos pronunciamentos do governador para com a nossa categoria. Devemos seguir o grande exemplo de Cristo, lutar e gritar contra todos esses tipos de injustiças que tem levado os educadores e a educação cearense as ruínas.

Os políticos do Ceará e do Brasil, de um modo geral, em vez de lutarem pela melhoria do nosso sistema educacional e pelas condições de vida e trabalho dos educadores, só pensam em encherem seus bolsos e suas barrigas. Não conheço nenhum político que exerceu o seu mandato em forma de sacerdócio ou que abdicou do seu salário por amor ao Ceará, ao Nordeste e ao Brasil. Todos eles, sem exceção, recebem pomposos salários.

Ao se candidatarem, nos palanques prometem fazer tudo pelos educadores e pela educação. Quando eleitos, ao assumirem o poder esquecem tudo, faz tudo o contrário. São verdadeiros Pinóquio da política brasileira.

Querem congelar os salários dos professores, destruírem o nosso plano de cargos e carreira, não querem reconhecer o nosso piso salarial, conquistado no governo do presidente Lula e garantido por lei.

Fazem todo tipo de cortes, perseguições e retaliações em cima dos professores do Ceará e do Brasil. Dizem até que salário gera inflação, mas nós sabemos o que está levando o Ceará, o Nordeste e o Brasil ao caos, não é o educador e sim a corrupção, o clientelismo, os crimes de colarinho branco, as más administrações que ainda continuam de Brasil afora, os altos salários dos políticos e as mordomias dos mesmos que são muitas.

Enquanto ex-governadores do Ceará recebem (recebiam) pensão vitalícia, com apenas quatro anos de mandato, o professor ganha um salário de fome e só se aposenta com 30 anos de trabalho (de serviço).

Maus políticos do Ceará espero que os meus colegas professores dê o troco nas próximas eleições.

Vocês políticos tem que saberem e se conscientizarem que Cristo veio ao mundo para que todos tenham vida plena (espiritual e material) e não apenas para uns poucos de privilegiados como querem vocês.

Chega de quadro negro, chega de sacerdócio, chega de aula por amor, chega de malabarismo, chega de sucateamento salarial e profissional do professor. Somos profissionais como as demais categorias e merecemos um salário e um plano de cargos e carreira decente. Chega de complicados emaranhados de procedimentos políticos que consome ou retarda o repasse de verbas para a educação.


Paulo James Queiroz Martins


Representante da APEOC em Maranguape-pjqm@ibest.com.br


BLOG: INFORMATIVO PAULO JAMES

sábado, 3 de setembro de 2011

paulojames Queiroz Martins para colaborador


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GREVE, DEMOCRACIA, CIDADANIA E TIRANIA


A ameaça ao direito de greve é uma ameaça à democracia. Define-se democracia como um conjunto de princípios e de praticas que protegem a liberdade humana. Diz-se que um governo é democrático quando ele é acessível e receptivo ao povo que governa. Não podendo ele excluir ou desvalorizar classes ou categorias profissionais.

Quando um governador se refere a uma categoria fazendo depreciações e zombando dos seus direitos fica notória a sua tirania e a sua falta de compromisso e respeito com a nossa categoria.

Frases como: “por mim nem plano de carreira existiria”. ”Quem entra na atividade pública deve entrar por amor, não por dinheiro”. ”Quem dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário”. ”Se quiser ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado”. Será que vocês políticos exerceriam os seus mandatos só por amor. Governador deixe de demagogia e de ironia.

É preciso que o governador entenda que o professor vive em um mundo real, e é com uma moeda chamada real que ele compra livros e o sustento de sua família. O amor não é moeda, o amor é um sentimento que nutre o nosso coração, mas não enche a nossa barriga e nem paga as nossas contas. Vivemos em um mundo real e capitalista onde para se viver com dignidade é preciso de um salário justo pago com uma moeda chamada real. Precisamos ser tratados com amor, respeitado e valorizado salarialmente e profissionalmente.

Não vivemos no mundo fictício e irreal do governador Cid Gomes, onde o salário do trabalhador é pago com uma moeda chamada amor. Não podemos ir na onda da utopia salarial do governador, amor não é moeda, e não sendo moeda não se pode receber amor como salário.Governador, por amor ao Ceará abdique do seu salário de governador.

Governador saia do mundo utópico, irreal e devolva com amor o nosso plano de cargos e carreira e o nosso piso salarial pago com o real. Governador amor não é moeda, portanto não podemos só trabalhar por amor é preciso de um salário pago em real, pois vivemos em um mundo real onde a realidade só se concretiza com uma moeda chamada real. Realmente, saco vazio não fica em pé. E, é nesse mundo real capitalista em que vivemos que para encher o saco precisamos de uma moeda chamada real.

Governador no seu discurso o professor por amor deve abdicar de um salário e de seus direitos garantidos por lei.Governador não temos varinha de condão para num toque mágico transformar amor em moedas.Governador não fazemos milagres. Para que o milagre de uma educação de qualidade aconteça é preciso valorizar salarialmente e profissionalmente os professores. Governador também não temos a lâmpada maravilhosa de Aladim para esfregá-la e pedir ao gênio nos livre das maldades que o senhor está fazendo com o magistério cearense.

Sabemos que a democracia sujeita os governos ao Estado de Direito e deve assegurar que todos os cidadãos recebam a mesma proteção legal e que seus direitos sejam protegidos e resguardados pelo sistema judiciário. Cid Gomes, entenda que nós professores estamos numa democracia e não em uma ditadura.Não temos apenas direitos,mas temos que lutar por um sistema político que protejam , respeitem e resguardem os nossos direitos e liberdades.

As ementas 363 e 364 do Comitê de Liberdade Sindical da Organização Internacional do Trabalho fala com bastante propriedade e clareza sobre o direito de greve dos trabalhadores. A ementa 363 preconiza que o direito de greve dos trabalhadores e suas organizações constituem um dos meios essenciais de que dispõem para promover e defender seus interesses profissionais. Já a ementa 364 diz que o comitê sempre estimou que o direito de greve é um dos direitos fundamentais dos trabalhadores e de suas organizações unicamente na medida em que constitui meio de defesa de seus interesses.

Nós professores do estado do Ceará queremos comunicar à sociedade que a nossa paralisação foi decretada quando sentimos que os nossos direitos e conquistas estavam sendo ameaçados de serem usurpado pelo governador Cid Gomes, Piso Salarial e Plano de Cargos e Carreira. Nossa luta não é pontual e sim em defesa das nossas conquista e de nossos interesses coletivos, com objetivos sociais mais amplos de um magistério qualificado, valorizado salarialmente e profissionalmente e de uma verdadeira escola de qualidade.

Nós professores, alunos e a comunidade escolar em geral entendemos que a lógica da greve reside na interrupção das aulas, de modo que tal paralisação crie um fato jurídico-social propicio à abertura de negociação coletiva,que, em última análise poderá garantir melhores condições de vida e trabalho à nossa categoria.

PAULO JAMES QUEIROZ MARTINS

Representante da APEOC em Maranguape

pjqm@ibest.com.br

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

GREVE DOS PROFESSORES AULA DE CIDADANIA



Existem varias definições de cidadania. Cidadania é definida como um conjunto de direitos e deveres ao qual o indivíduo está sujeito em relação à sociedade a que pertence. ...É também praticar, exigir Direitos, não ter preconceitos, respeitar as leis.

A greve dos professores do Ceará, comandada pelo Sindicato Apeoc é um movimento social que luta contra a violência da retirada de direitos dos professores (Piso e Plano de Cargos e Carreira). É o governo Cid Gomes tentando usurpar direitos conquistados pelo Magistério Cearense.

É através deste instrumento (GREVE) garantido pela constituição que os professores estaduais do Ceará ensinam aos seus alunos o livre exercício da cidadania, ensinando-os a ser um cidadão participante e atuante. Ensinamos aos nossos alunos que eles fazem parte do mundo e que suas escolhas e posturas diante da vida afetam não só a eles mesmos, mas também a vida de outras pessoas da comunidade. Assim como as atitudes das outras pessoas também nos afetam.

No nosso Brasil, no nosso Estado e em nossas comunidades (escolas, clubes, sindicatos, prédios, ruas e cidades) sempre irão existir grupos de pessoas unidos, organizados para lutar por algo que acreditam.

Os pronunciamentos do governador na mídia dizendo que “Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado”. “Por mim, nem carreira existiria!”. Tais declarações do senhor governador mostram que ele não tem apreço nem pelos educadores e nem pela educação pública.

Esta greve geral dos professores estaduais na capital e no interior é a maneira legitima de mostrar para a sociedade através da luta que os educadores, os alunos, pais de alunos estão indignados com a postura, com a atitude do governador querer destruir o nosso plano de carreira.

Nos professores e alunos sabemos que ser cidadão é fazer valer nossos direitos e deveres civis, políticos e econômicos. Só assim exerceremos a verdadeira cidadania. Sabemos também que a cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo.

Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social. Exigimos que fosse respeitado o nosso direito de influir nas decisões do governo.

Entendemos que a exigência de um plano de carreira não é de um cidadão (professor), mas de um conjunto de cidadãos chamados professores, apoiados pela sociedade e pelo Sindicato APEOC.

PAULO JAMES QUEIROZ MARTINS

REPRESENTANTE DA APEOC EM MARANGUAPE- pjqm@ibest.com.br

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DESTRUIÇÃO DO MAGISTÉRIO- PRESENTE GREGO DE CID


DESTRUIÇÃO DO MAGISTÉRIO

PRESENTE GREGO DE CID



            A proposta apresentada pelo governador Cid Gomes ao Sindicato APEOC significa a condenação, a destruição da nossa categoria. Desrespeitando a legalidade da Lei 11.738/08 e tentando substituir o nosso PCC por uma proposta que desregulamenta e precariza a profissão de professor, desvalorizando-o salarialmente e profissionalmente.

Vê-se estampado na cara dos professores a indignação, o desgosto, a insatisfação, o sofrimento, a humilhação, a decepção diante de uma proposta que desrespeita e que humilha os professores do nosso estado, aviltando salários e direitos.

            Depois  da famigerada  ADIN contra  o piso salarial dos professores  do Ceará e do Brasil,o governador CID GOMES apresenta  ao Sindicato APEOC uma proposta de substituição do nosso PCC por duas tabelas salariais,uma para o professor de formação de nível médio modalidade normal(Tabela  Plano Gov.NM) e outra para professor graduado(Tab. Plano Gov. NS).

De acordo com essas tabelas só vai existir duas classes de professores no magistério cearense, a de professor de nível médio e a de professor de nível superior. São excluídos da nossa categoria os professores especialistas, os mestres e os doutores que foram incluídos na classe de professores graduados, passando a ganhar uma irrisória gratificação: 5%,10% e 15% respectivamente,ou seja em vez de o governador CID GOMES reestruturar e adequar o nosso PCC a Lei do Piso, ele simplesmente optou por desconsiderar,rasgar o nosso Plano de Carreira.

Lamentavelmente, na prática, mais de 80% do quadro de professores efetivo não teve ganho remuneratório. 

Esta proposta apresentada pelo governo estadual é um atentado contra a carreira do Magistério Cearense, a vida, a dignidade dos professores e a qualidade da escola pública estadual.

             O plano de Carreira de qualquer profissional é definido como um conjunto de normas que disciplinam o ingresso e instituem oportunidades e estímulos ao desenvolvimento pessoal e profissional dos trabalhadores de qualquer categoria de forma a contribuir com a qualificação dos serviços prestados pelos órgãos e instituições,constituindo-se em instrumento de gestão de política de pessoal.

             É evidente que o Estado do Ceará só terá a oportunidade de capturar no mercado os melhores profissionais (professores) se apresentar um Plano de Carreiro bem definido, decente e atrativo para o magistério cearense.

             É sabido também que o SER HUMANO, O PROFESSOR é o “meio”, principal diferencial para que a educação tenha sua qualidade melhorada. É dando expectativa de crescimento e qualidade de vida, é melhorando a sua auto-estima que os professores vão se tornar mais produtivo. É preciso também dá ênfase ao conhecimento e a qualificação profissional.

              Um Plano de Carreiro bem construído, apresentará aos seus colaboradores o estágio atual e,todas as competências ,habilidades e atitudes,necessárias para o crescimento horizontal e vertical dentro da instituição.É, esta saudável competição  entre os níveis dos profissionais da educação que eleva a qualidade do capital intelectual entre os profissionais da educação e proporciona a escola uma colocação superior no mercado de trabalho educacional.

 Atualmente, dentro deste mercado cada vez mais competitivo e globalizado, onde as decisões são tomadas em um espaço de tempo cada vez menor, as empresas e as instituições estão percebendo que um fator de sucesso para o crescimento e mesmo para a sobrevivência delas no mercado é, estabelecer um Plano de Carreira bem estruturada e atrativa.

              A carreira é a trajetória do trabalhador desde o seu ingresso no cargo ou emprego até o seu desligamento ou aposentadoria, regida por regras específicas de ingresso, desenvolvimento profissional, remuneração e avaliação de desempenho.
               Segundo Nestor de Almeida, o plano de carreira tem por objetivo colocar a pessoa nos trilhos do sucesso pessoal, profissional, familiar e comunitário, programando, assim, o crescimento eficaz nestas quatro áreas.

               Não podemos aceitar a substituição do nosso PCC por estas tabelas apresentadas pelo governador ao Sindicato APEOC,porque elas destroem,aniquila a carreira do magistério cearense, deixando os professores desvalorizados salarialmente e profissionalmente. Desconsiderando o nosso PCC o governador CID GOMES faz o contrário, dá aumento maior para quem tem titulação menor, desconsiderando quem estudou mais, desvalorizando quem tem Pós-Graduação, mestrado e Doutorado.

               Abaixo a destruição da carreira do magistério cearense!

                          GREVE GERAL INTERIOR E CAPITAL.  

PELA MANUTENÇÃO, REESTRUTURAÇÃO E ADEQUAÇÃO
                                    DO NOSSO PCC A LEI DO PISO

 PAULO JAMES QUEIROZ MARTINS

 REPRESENTANTE DA APEOC EM MARANGUAPE

quinta-feira, 26 de maio de 2011

EDUCADOR BRASILEIRO É DESVALORIZADO DESDE DO TEMPO DO IMPÉRIO

A história nos mostra que o Brasil sempre pagou mal os seus professores. A primeira Lei Geral do Ensino, decretada por D. Pedro I em 1827, estabelecia que os professores deveriam receber como salário 25 mil-réis mensais,o que valia em valores atuais algo em torno de 930 reais. O professor ganhava naquela época um terço do que ganhava um feitor de escravos.

Estamos no século XXI, no ano de 2011, 184 anos se passaram e a professora Amanda Gurgel do Rio Grande do Norte continua percebendo salário do início do século 18, ou seja, do tempo do Império.

A referida professora apresentou no Programa Domingão Do Faustão em 22/05/11 o seu cheque salário no valor de R$ 930,00. Absurdo, é que o salário da Amanda é o mesmo que foi pago por D.Pedro I aos professores em 1827.

Segundo Regina Simões, professora do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo, ”uma pesquisa realizada que resultou no texto formas de adoecimento de professores capixabas no século 19: diálogos com o passado no presente, um dos artigos do livro Trabalho e Saúde do Professor(Autêntica,2008).Seu recorte temporal foi determinado pelo acesso ao primeiro estudo estatístico que permitia dimensionar o número de alunos e professores existentes na então província do Espírito Santo,de 1878.

Comparamos esse material de pesquisa do século passado com as pesquisas e estudos do século 20 e encontramos o mesmo quadro na educação de ontem e de hoje: prédios improvisados, condições insalubres para o exercício docente, carência de professores, muitos alunos por sala, baixos salários.

Uma carta de 22 de abril de 1838 data em que se comemorava o 338° aniversário do descobrimento do Brasil serviu como elemento disparador de uma pesquisa que dialoga com a história para entender os motivos presentes no adoecimento docente e suas relações com o ambiente de trabal

Naquela data, o professor José de Araújo Lobo, a quem havia sido consignada em caráter vitalício a cadeira de gramática latina na Vila de São Mateus, a 220 km de Vitória, no Espírito Santo, abriu mão do privilégio. São Mateus era um local estratégico em função de seu porto, onde desembarcaram muitos dos escravos vindos ao Brasil.

Quarenta dias depois de designado para a cadeira, Lobo resolveu abdicar de sua função de professor de sua função de professor. A alegação: o cargo de professor é nocivo à minha saúde e prejudicial aos meus interesses particulares.

“Isso mostra que o professor estava buscando se afastar da sala de aula, que seu local de trabalho era um, local de risco, a ponto de ele não querer estar lá”, explica Regina Simões.
Para a pesquisadora, o descompasso entre o discurso de exaltação à importância da educação e a precariedade real criaram essas formas de resistência que perduram até hoje:a do adoecimento e do afastamento.

Hoje, os sujeitos são outros. Mas os nós do tempo persistem.

200 anos se passaram do Império até hoje, porém os nós que amaram a educação impedindo que ela seja de qualidade,perduram,persistem até hoje.

Precisamos cortar os nós dos baixos salários, dos prédios improvisados, das condições insalubres de trabalho do professor, da carência de professores, do excesso de alunos em sala de aula, da falta de recursos técnico-pedagógico, do excesso de jornada de trabalho, etc.

Somente cortando estes nós a educação e o educador brasileiro vão sair da corda bamba da desvalorização social, política e econômica.

Abaixo os Pinóquios da política brasileira.
                                                         
  Paulo James Queiroz Martins

Representante da APEOC de Maranguape

pjqm@ibest.com.br



domingo, 15 de maio de 2011

A APEOC e a Saúde dos Professores



              A profissão de professor é hoje chamada de profissão perigo. Hoje é perigoso ser professor é preciso aprender a driblar diariamente o medo promovido pela violência nas escolas das cidades brasileiras.

              Pesa sobre os ombros dos professores as dores físicas provocadas por esforços repetitivos, ora os calos nas cordas vocais que os torna afônicos. Esses e outros males são os problemas de saúde que vitimam os professores do Brasil. Os riscos, aliás,não são poucos,ainda que mal retratados como doenças causadas pelo exercício do magistério.

 
Muitos professores tentam, com as possibilidades que têm ao seu alcance, driblar os problemas de saúde da ocupação. Sabemos que a atividade de professor é inerentemente cheia de riscos

 
             Não podemos negar os diversos vetores presentes no cotidiano escolar que levam ao adoecimento do professor, dentro os quais se encontram as políticas educacionais e o modo de organização do trabalho docente.

 
Excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, violência dentro e em torno das escolas, salário baixo, falta de recursos técnico-pedagógico, falta de infraestrutura nas escolas, pressão da direção das escolas, demanda de pais de alunos, bombardeio de informações, desgaste físico e emocional, falta de reconhecimento profissional, prédios escolares improvisados, condições insalubres para o exercício da profissão, excesso de alunos em sala de aula. Por tudo isso o local de trabalho do professor é considerado um local de risco, a ponto de ele não mais querer estar lá.

 
              Ser professor é estar numa roda-viva onde o professor busca a todo o momento e em condições adversas de trabalho a aprendizagem do aluno. Por essa condição adversa de trabalho ele pode ser impedido de dar aula, de continuar em sala de aula. Em muitos casos, o corpo pede simplesmente para parar.

 
Porém por medo de perder o seu emprego e pelo vínculo afetivo com seus alunos, ele só se afasta quando está doente, quando é extremamente impossível permanecer em sala de aula. E quando ele se licencia a escola deve providenciar imediatamente um substituto.

 
               Os principais motivos para afastamentos de professores das salas de aula são os problemas psicológicos que desponta de maneira preocupante. A violência dentro e em torno das escolas cria um estresse profissional constante e generalizado. É um caso de difícil tratamento porque não está ligado estritamente às condições de trabalho, mas ao trafico de drogas e a falta de segurança nas escolas e em seu entorno. Sob pressão quase 50% dos professores brasileiros apresentam sintomas de estresse ou depressão. Os mais jovens são os que têm mais dificuldades para lidar com os problemas da profissão, muitos optam por abandonar o ofício.

 
                As mudanças sociais no Brasil nas últimas décadas alteraram a cultura e os interesses do alunato, aumentou a violência nos centros urbanos e diversificaram e intensificaram o acesso à informação. Essas transformações entraram na escola e tornaram-se fatores motivadores de estresse entre professores.

 
                 Partindo da hipótese de que as condições de trabalho- excesso de tarefas e ruídos, pressão por requalificação profissional, falta de apoio institucional e de docentes em número suficientes, entre outros geraram um grande esforço na realização de suas tarefas. Estudos concluíram que os professores estão mais sujeitos a terem transtornos psíquicos de intensidade variada do que outros profissionais.

 
Muitos desses elementos de pressão são frutos de uma reconfiguração do mundo do trabalho, que não foi realizada a contento no que diz respeito a suprir as necessidades do professor. Falta tempo, dinheiro e disposição a ele para se dedicar a outras atividades capazes de amenizar essa carga e o seu sofrimento.

 
                Segundo Sandra Gasparine,pesquisadora da Faculdade de Educação da USP, “o sistema escolar transfere ao profissional da educação a responsabilidade por cobrir as lacunas existentes na instituição a qual estabelece mecanismos rígidos e redundantes de avaliação profissional”.

 
                 Nós dirigentes sindicais não podemos se concentrar apenas nas campanhas salariais porque existem outros temas de grande relevância para a categoria.
Sabemos também que pouco adianta falar na saúde do professor se persistir a causa maior do problema, que são as condições de trabalho.As conseqüências da rotina de trabalho desgastantes dos professores, geralmente só são percebidas após dez anos de exercício profissional.

 
              Verificamos também que existem outros problemas que interferem na qualidade de vida e na saúde dos educadores, como os baixos salários que empurram os profissionais da educação a até três jornadas de trabalho.


              A falta de estrutura acústica nas salas de aula e o continuado uso do giz são elementos complicadores para a voz e para os problemas alérgicos, que são as principais queixas dos professores.É alarmante o número de afastamentos por problemas nas cordas vocais. Os professores é a categoria que mais sofre das chamadas laringopatias.

 
             Médicos reunidos no 3º Consenso Nacional da Voz Profissional, realizado no Rio de Janeiro,em agosto de 2010,argumentaram que o Brasil perde cerca de R$ 150 milhões anualmente com afastamentos e readaptações de professores com problemas no aparelho fonador, os quais têm de ser substituídos.
Eles defenderam que pelo menos parte desta quantia fosse gasta com programas que levem à melhoria das condições de trabalho dos educadores.

 
              Para o médico Arlindo Gomes, diretor cientifico da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT),uma das entidades promotoras do Consenso de Voz,”o professor se vê tão vocacionado para a função que acaba atuando como um sacerdote,sem se atentar muito para onde ou como trabalha.”

              Sabe-se que a persistência de turmas com mais de 50 alunos em sala de aula é a causa direta dos sintomas de síndromes disfônicas entre professores. Os sintomas dessa síndrome são: dor ou irritação na garganta, sensação de corpo estranho na garganta, vontade de pigarrear e alteração da voz.

              Destacamos a seguir algumas doenças que afetam os professores. São chamadas de doenças da educação porque são as que mais afetam a saúde dos professores no exercício profissional. São elas:

 
Alergias, professores alérgicos a giz têm irritação nos olhos e pele, além de desencadeamento de problemas nas vias respiratórias de quem tem asma;

Doenças nas cordas vocais que vão da simples rouquidão aos pólipos e nódulos nas cordas vocais, causada pelo uso contínuo da voz e a falta de técnica no uso da voz;

 
Estresse causando vários problemas como: perda de memória, piora do sistema imunológico e do sono e a perda do nível de energia;

 
Síndrome de Bornout-sintomas:depressão,distúrbios afetivos,insônia crônica e incapacidade produtiva.Esses são os sintomas que compõem o quadro desta síndrome que muitos profissionais identificam como decorrentes da impotência do professor ante os problemas da educação;

 
Síndrome do Impacto-caracterizada por uma inflamação nos tendões do manguito rotador, que é um conjunto de 4 músculos entre a escápula e o pescoço. É causada, no caso dos docentes, pelo movimento repetitivo da escrita na lousa, em que o braço se movimenta por muito tempo acima do ombro;

 
Dores cervicais e lombares que é causada por questões posturais, atingem ombros, costas, pescoço e cintura. Normalmente, decorrem porque o professor fica muito tempo em pé.

 
              Foi pensando e preocupado com a saúde dos professores que o Sindicato Apeoc passou a oferecer aos seus associados alguns serviços e parcerias buscando melhorar a saúde e a qualidade de vida dos professores. Destaco a seguir esses serviços e parcerias prestados gratuitamente aos nossos associados:

 
Dr. Anjo de Castro – terapeuta holístico –CRT 40770-acompanhamento terapêutico em: depressão, ansiedade, traumas, insônia, distúrbios alimentares, tratamento anti-estress e aconselhamento individual.

 
Convênio com a ABS – tratamento odontológico.

 
Serviço de Fonoaudiologia.

Pilates – método de condicionamento físico que ao mesmo tempo trabalha corpo e mente.

 
• -Massoterapia- massagem para comunicação alívio da dor ou desconforto, cura, proteção ou melhora da saúde em geral.

 
                                Paulo James Queiroz Martins

                 Representante da APEOC em Maranguape

                                      pjqm@ibest.com.br

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

O PNE E A VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES



O grande desafio do futuro Plano Nacional de Educação que começou a tramitar no Congresso Nacional em fevereiro deste ano, onde o professor aparece como pilar central para os objetivos educacionais da próxima década. É a valorização do magistério, que inclusive foi tema da campanha da presidenta Dilma Roussef. É a pedra fundamental é a condição sine qua non para melhorar a qualidade do ensino no nosso pais.

É preciso que o discurso dos gestores educacionais de todo o Brasil, em todas as esferas (municipal, estadual e federal) transforme esse sofismo, essa promessa em realidade.

O grande milagre da melhora da educação brasileira só vai acontecer quando estes gestores priorizarem a valorização salarial e profissional do educador. Essa valorização tem que sair da retórica da boca de muitos políticos e gestores e ir para a prática. É preciso executar essa ação para que o milagre aconteça.

Um dos entraves para que essas valorizações aconteçam é a elaboração de planos de carreiras que vem se arrastando há anos. Sabemos que a imensa maioria dos estados e dos municípios não atendeu à deliberação do PNE anterior não fez ou refez (reformulou) os seus planos de carreiras.

Alguns que fizeram ou reformularam não ouviram a categoria, fizeram a revelia da categoria.

Para que a real valorização do magistério aconteça os planos de carreira devem ser feitos ouvindo a categoria, os seus sindicatos e a CNTE. Não se pode valorizar uma categoria usurpando ou negando direitos.
Porém a elaboração de planos de carreira em nosso pais virou um grande negócio, alguns “pseudo especialistas” em educação cobram fortunas de até R$ 120 mil para fazer planos que atendem os interesses dos gestores e não da categoria.

O foco principal de todo plano deve ser a melhora da carreira docente. Baixos salários e condições ruins de trabalho tornaram a profissão do magistério no ensino público pouco atraente e associada ao fracasso. Se a carreira não for estruturada e atraente, nunca vão existir bons profissionais.

É preciso que o piso salarial real que foi instituído desde 2008 seja pago por todos os estados e municípios brasileiros.

Com a derrubada da ADIN 4167 em 06/04/2011 pelo Supremo Tribunal Federal, acaba o pesadelo vivido pelos educadores brasileiros, o piso dos professores é considerado constitucional. Deixa de ser um sonho vira realidade.

Não adianta as alegativas apresentada por alguns municípios afirmando que os recursos existentes não cobrem um aumento na folha de pagamento.

Não adianta afirmarem que a principal fonte de repasse da União para as redes de ensino é o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB). Sabemos que 60% desses recursos devem ser obrigatoriamente gasto com pagamento de salário.

Não adianta dizer que existem municípios que vivem de repasses e que fica muito difícil aumentar os gastos com pessoal. Não adianta dizer que o que se tem hoje mal dá para pagar a folha.

Não adianta dizer que usa todo o recurso do FUNDEB para isso e ainda complementa.

Essas alegativas são falaciosas, pois o governo federal garante na lei do piso que os municípios que não tiverem condições de pagar o piso aos seus professores poderão pedir complementação de recursos a União.

Sabemos que atualmente é repassado pela União para o FUNDEB 10% da contribuição total dos estados.

A complexidade Federativa do Brasil composta por 26 estados, 5.565 municípios e um Distrito Federal criou um monstro difícil de ser controlado e fiscalizado que precisa de uma ação mais enérgica da União.

Não se superarão problemas básicos porque sempre haverá a alegativa de dependência de recursos. E muitos dos recursos repassados pela união aos municípios são desviados pela corrupção.

É preciso que o Plano Nacional da Educação seja cumprido, obedecido pelos gestores educacionais de todo o Brasil. Só assim, a educação e o educador serão valorizados.

Merece os aplausos de toda a sociedade brasileira, o Projeto de Lei de Responsabilidade Educacional que deve tramitar no plenário do Congresso em fevereiro deste ano. Esperamos que seja aprovado. Ele é feito baseado na Lei de Responsabilidade Fiscal: pune o governante que não cumprir o PNE



         Paulo James Queiroz Martins

Representante da APEOC em Maranguape

  http://paulojameseducação.blogspot.com

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

EDUCAÇÃO FORA DE FOCO

          

                   Os grandes problemas sociais que o Brasil enfrenta atualmente são frutos da desvalorização do professor e consequentemente da educação.Os professores ainda são vistos e considerados pelos agentes públicos e privados como um fazedor de milagres,como um boia-fria da educação,como um quebra galho,como um bico.Infelizmente o exercicio do magistério no Brasil  ainda é considerado um sacerdócio.
            
 O professor não é considerado um profissional qualificado que merece respeito ,dignidade e acima de tudo um salário justo.O trabalho do educador deveria ser considerado o mais nobre de uma nação.
 Muitos professores pedem afastamento ou deixam a sala de aula,outros adoecem por não suportarem tamanha desvalorização.O estresse tem sido o companheiro número hum do educador brasileiro.
            
Podemos dizer que esta profissão está abandonada pelo poder público em todas as esferas(estadual,municipal e federal).Atualmente esse poder pouco tem ligado para a saúde mental e para qualidade de vida dos mestres.
            
                   Não existe outro caminho,outra solução para uma nação obter desenvolvimento e justiça social senão pela educação.
         
                   É preciso que aconteça uma uma revolução real no salário e na valorização do professor.Só desta forma a escola voltará a ser valorizada e a ter a sua importância reconhecida e valorizada pela sociedade.       

Urgente se fraz que o poder público foque o seu trabalho na valorização social,política e econômica do educador.
      
                  A educação do nosso pais vai continuar em ruínas enquanto o poder público não reconhecer a caótica situação financeira do professor brasileiro.

A educação não pode continuar desfocada da real situação social,política e econômica do educador. Se esse descasso,se essa política de desvalorização dos professores pelos agentes públicos continuar,aí sim ,podemos dizer que não existe remédio para a educação brasileira.
          
É dever dos entes públicos valorizar o professor. Não existe educação de qualidade,não existe professor de qualidade,não existe escola de qualidade,não existe aluno de qualidade sem salário de qualidade.
          
 Por isso mesmo,cada professor,em todo o Brasil, merece e precisa ser valorizado,com formação adequada e carreira atraente.
          
                  Educação de qualidade muda um pais. Eu,você,todos pela educação. Todos por um salário digno para os professores.Esse é o nosso dever de casa. É preciso salvar a educaçãobrasileira.



         PAULO JAMES QUEIROZ MARTINS

REPRESENTANTE DA APEOC EM MARANGUAPE